Como Funciona a Integração Bancária de Remessa e Retorno Manual
Introdução
A integração bancária de remessa e retorno manual é uma funcionalidade importante para empresas que realizam cobranças por boleto bancário vinculadas a uma carteira de cobrança junto a um banco físico. Este processo envolve o envio manual de arquivos de remessa com instruções de cobrança e o recebimento e processamento, também manuais, de arquivos de retorno contendo o status dessas transações.
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O que é Integração Bancária de Remessa e Retorno Manual
Trata-se do processo manual de intercâmbio de dados financeiros entre a empresa e a instituição bancária. Utilizando uma carteira de cobrança no Sistema, são gerados arquivos nos formatos exigidos pelo banco (CNAB 240 ou 400) que precisam ser enviados e recebidos manualmente por meio de canais como o internet banking. Este método exige atenção redobrada em cada etapa, mas concede maior controle sobre os arquivos e sua manipulação.
Como Funciona o Processo
-
Geração de Remessa
- A empresa gera os títulos de cobrança no Sistema.
- Um arquivo de remessa é criado com as instruções relativas às cobranças.
- Esse arquivo segue o layout exigido pela instituição (CNAB 240 ou 400).
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Envio ao Banco
- O arquivo de remessa é exportado e enviado manualmente ao banco pelo portal bancário (internet banking).
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Processamento Bancário
- O banco processa as instruções contidas no arquivo de remessa.
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Geração de Retorno
- Após o processamento, o banco disponibiliza um arquivo com os resultados das transações (liquidações, baixas, recusas etc.).
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Recebimento e Processamento do Retorno
- A empresa faz o download do arquivo de retorno no portal bancário.
- O arquivo é importado no Sistema pelo menu de retorno bancário em lote, atualizando os status dos títulos.
Vantagens
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Controle Direto
- O usuário tem domínio sobre cada passo do processo, podendo acompanhar detalhadamente o que foi enviado e recebido.
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Flexibilidade
- É possível adaptar o fluxo às condições operacionais e preferências da empresa.
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Aprendizado Detalhado
- Permite à equipe financeira conhecer a fundo cada etapa da operação de cobrança.
Desvantagens
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Processo Manual mais Lento
- Cada etapa depende de ações manuais, exigindo mais tempo e atenção da equipe.
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Maior Risco de Erros
- A manipulação manual dos arquivos pode levar a falhas humanas, como envio de arquivos incorretos.
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Baixa Escalabilidade
- Pode se tornar um gargalo conforme o volume de transações aumenta.
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Atrasos na Atualização de Títulos
- A ausência de automação pode gerar atrasos no reconhecimento de recebimentos.
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Custo Operacional mais Elevado
- Boletos registrados na modalidade tradicional são geralmente tarifados no momento do registro, e as tarifas costumam ser mais altas quando comparadas a integrações mais modernas.
-
Tecnologia em Desuso
- Este processo está se tornando obsoleto com o avanço de integrações modernas como as de boletos híbridos (boleto + Pix), que oferecem maior agilidade e melhor custo-benefício.
Quando Compensa Usar
A integração de remessa e retorno manual é indicada para:
-
Pequenas Empresas
Volume de emissão ainda reduzido, permitindo o controle manual das operações. -
Fase Inicial de Implantação Financeira
Empresas que estão estruturando seus fluxos e políticas de cobrança. -
Casos de Transição Tecnológica
Empresas ainda migrando para soluções integradas e automatizadas. -
Situações Especiais
Processos que exigem tratamento manual ou acompanhamento mais próximo.
Comparativo entre os Tipos de Integração
Aspecto | Integração Manual | Integração Automatizada |
---|---|---|
Tempo de Processamento | Alto | Baixo |
Probabilidade de Erros | Alta | Baixa |
Escalabilidade | Limitada | Alta |
Controle Direto | Alto | Médio |
Demanda Operacional | Alta | Baixa |
Considerações Finais
A integração bancária de remessa e retorno manual é uma alternativa viável para empresas com baixa demanda por registros e retornos financeiros ou que ainda estão na fase inicial da sua estruturação interna. Apesar de oferecer controle direto, esse processo tende a se tornar limitado à medida em que há crescimento no volume de transações.
A transição para integrações automatizadas representa um passo importante rumo à escalabilidade, redução de custos operacionais e melhoria na eficiência do fluxo de caixa. Contudo, independentemente do modelo utilizado, é essencial manter o monitoramento contínuo das transações financeiras, garantindo segurança nas operações e integridade dos registros.
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